Ao longo dos anos, especialistas e investidores, assim como governos, declararam abertamente que as criptomoedas poderiam ser usadas por criminosos para apoiar suas atividades hediondas, como tráfico de drogas e terrorismo. Uma análise feita por Crypto Disrupt parece se opor a essa narrativa afirmando que tais observações servem apenas para criar especulação e medo indevido na indústria.

Existem enormes quantidades de evidências online e offline que provam que o decreto é uma das formas comuns de moeda usada por criminosos em todo o mundo. Como observado em um artigo de pesquisa publicado por Edgar L Feige, professor de economia, a maioria das transações ilegais relatadas em todo o mundo deve-se ao uso da moeda fiduciária nacional. A pesquisa também descobriu que 85% do dólar americano está nas mãos de famílias fora dos EUA e este número deverá aumentar nos próximos anos.

Senado dos EUA se Opõe a Criptos Podem Ser Usados ​​para Atividades Ilegais

Outra constatação feita por um painel judicial do Senado dos Estados Unidos concluiu que as chances de criptomoedas serem usadas para atividades ilegais são pequenas em comparação com as moedas convencionais. A funcionária do Departamento do Tesouro dos EUA, Jennifer Fowler, também apoiou esta declaração afirmando que as moedas virtuais são usadas para fazer transações ilegais, mas o volume ou o número dessas transações é pequeno comparado às transações financeiras tradicionais feitas especialmente online.

A notícia ganhou maciça tração online tendo em mente a recente revelação de que um dos maiores bancos da Austrália foi considerado culpado de monitorar cerca de um milhão de contas ilegalmente. O referido banco, Common Wealth Bank da Austrália, desde então vem com armas em punho afirmando que não houve quebra de política e que a instituição financeira tem aderido a todas as regras e regulamentos estabelecidos. Os funcionários do banco também afirmaram que o problema foi causado por um único erro de codificação que não foi detectado a tempo pelo departamento de TI.

A Universidade do Qatar também realizou um estudo em abril 2018, que provou o quão fácil é para qualquer regulador financeiro rastrear transações Bitcoin na rede blockchain se necessário. Não foram utilizadas tecnologias complexas ou sistemas tecnológicos avançados durante o estudo. Os resultados são a prova de que as gangues criminosas que usariam o sistema para apoiar suas atividades ilegais podem ser facilmente rastreadas e ocorrências semelhantes evitadas. Isso ocorre porque é quase impossível realizar uma transação no blockchain sem deixar rastro, mas isso depende do blockchain usado para processar a transação.

Encerramento

Por décadas, as criptomoedas foram vistas como usadas na teia escura para atividades ilegais, como tráfico de drogas e terrorismo. Os estudos recentes provaram que os criminosos são menos propensos a usar criptomoedas como eles podem ser rastreados. Notavelmente, funcionários do governo, como o FBI, conseguiram identificar indivíduos que usam criptocorrências para atividades ilegais, bem como desvendaram escândalos de milhões de dólares antes que pudessem ter um impacto sobre a economia.